Pelo menos esta é a previsão do CIO Luiz Bordieri para os próximos três anos. Além de consolidar a plataforma, a estratégia social está embutida
Mesmo com a aquisição da Schincariol pela japonesa Kirin por R$ 2,3 bilhões, os trabalhos no departamento de tecnologia da informação (TI) da cervejaria brasileira seguem normalmente. Para 2012, prevê o CIO Luiz Bordieri, a expectativa é que sejam executados em torno de 20 projetos, a mesma média de anos anteriores.
“Serão projetos mais ligados ao negócio, que gerem retorno direto, independentemente de tecnologias emergentes”, comentou o executivo, ao responder se haveria algo focado em temas como mobilidade e computação em nuvem. “Nos últimos três anos, investimentos muito em supply chain e os próximos três anos serão focados em CRM”, projetou.
Na verdade, ele nem chama a iniciativa de projeto, mas de programa, por toda a complexidade envolvida. Como o próprio CIO informou, o CRM ganha uma conotação maior por agregar informações de revendas, pontos de vendas atendidos diretamente pela empresa e até os clientes finais (para entender perfil de compra). “Uma empresa de bens de consumo não sobrevive sem isso.”
Redes sociais também estão na estratégia da empresa. Atualmente, já existe um trabalho de monitoramento, mas nada tão forte. “Com a iniciativa do CRM, ganhará mais força. O foco inicial do programa será mais operacional, mas chegará neste âmbito”, apontou.
Sem abrir números de investimentos, o CIO se limitou a dizer que o orçamento de TI gira em torno de 1% do faturamento da companhia. Em relação à Kirin, o executivo avisou que a integração ainda não começou, os trabalhos ainda são de reconhecimento. “Isso trará uma cultura mais de multinacional, até porque, a profissionalização (da Schincariol) já vinha acontecendo.”
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